UM POUCO DE LUZ x TRABALHO VOLUNTARIO HONRADO

VIAJANDO pelo Brasil é bem possível que tenha visto em muitas cidades brasileiras, no primeiro dia da semana [domingo] um grupo trabalhando 

iguais a “formigas” num projeto de construção.

São engenheiros da construção civil, de eletricidade, arquitetos, administradores, construtores, pedreiros, marceneiros, vidraceiros, e serventes em geral, que num trabalho voluntário de mão de obra gratuita, constroem locais de adoração do povo que se reúne como Congregação Cristã. 

Dentre estes estão profissionais de várias áreas, como médicos, juízes, advogados, operários, comerciários e industriais; mas ali são todos iguais; embora como as “formigas” cada um sabe exatamente a sua função, e a liderança surge naturalmente.

A esse “formigueiro” juntam-se muitas 

mulheres, às vezes preparando refeições, lanches e outros tipos de apoio.

Esse voluntariado é registrado legalmente conforme as orientações do sistema previdenciário e obedecida todas as regras concernentes a construção e mão de obra gratuita. 

Em poucos dias, quase sempre em bairros da periferia, às vezes contrastando com construções simples e acanhadas; mas estes também simples, apenas bem acabados e confortáveis, ergue-se um majestoso templo obedecendo a todas as regras vigentes, para abrigar aqueles que se reúnem para adorar a Deus em espírito e em verdade
(Jo 4:23).

Conheço mais duas ou três denominações evangélicas que tem esse cuidado e zelo em entregar templos prontos. Às vezes vemos com tristeza templos inacabados, mal localizados, paredes sujas, mal pintadas, e em alguns casos até interditados pela fiscalização dos bombeiros ou municipal. Quando são igrejas novas e de parcos recursos é compreensível; muito triste quando “dízimos e ofertas” cuidam primeiro da mansão de seus líderes.

Mas apesar de todo esse admirável e louvável esforço, se estivermos focados mais em belos templos e placas podemos incorrer no mesmo erro dos adoradores contemporâneos de Jesus quando de seu ministério terrestre, pois davam mais valor ao templo ornado de belas pedras, que aos adoradores que iam ao templo, então Jesus disse: “Vedes estas cousas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada” (Lc 21:5, 6). 

Jesus falava da destruição no ano 70 e, quando aconteceu, nada lhes restou, pois tudo o que tinham se resumia no templo. 

Uma das características da formiga, ligada a sua “Sabedoria Instintiva”, notada por pesquisadores, é que “são notavelmente cooperadoras, mantém seus ninhos bem limpos e mostram preocupação com outras “operárias”, às vezes ajudando formigas feridas ou esgotadas ao retornar ao ninho”.

Se não tivermos este zelo do “ninho limpo”, uma vida de testemunho; seremos apenas religiosos; principalmente se não tivermos esse amor em relação as “formigas” que foram “feridas” e voltam esgotadas ao ninho; pois a Bíblia diz textualmente: "Aquele que não ama a seu irmão, a quem vê como pode
amar a Deus a quem não vê?” (I Jo 4:20, 21).

Jesus disse: “Pois, se amardes aos que vos amam que galardão havereis?”

(Mt 5:43-47). Alguém disse que se conhece o amor de uma igreja quando se discorda de seus líderes ou deixa de frequentá-la.

Quando Paulo diz: “Não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais” (I Co 5:11); está se referindo a escarnecedores que não mostram arrependem; mas quanto aos comprados com o sangue de Cristo, e caíram e se embaraçaram, devem ser acolhidos no amor infinito de Cristo..

Alceu Figueiredo 

DEVOCIONAL: “UM POUCO DE LUZ”.

Deus abençoe Gê e Tê
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