segunda-feira, 18 de abril de 2016

Religar o homem com Deus x Política x Futebol são discrepantes

 O garoto Jesus de Nazaré, aos 12 anos de idade já questionava os líderes de sua congregação. Não os desrespeitou em momento algum, mas por três dias [discutiu] ouvindo e interrogando os mestres (Lc 2:46).


Amém... neste momento difícil, critíco no país, quanto economia, política e questões sociais, vamos re/pensar e ORAR por todos... “RELIGIÃO, POLÍTICA E FUTEBOL não se discute”. Sempre que ouço esse jargão fico incomodado. Primeiro pelo fato de nivelar religião, que em tese trata do transcendental, a uma partida de futebol ou a política..."...
"Se ensinarmos a pescar [estudar e trabalhar] vai alimenta-los a vida toda."...Duvidar de tudo ou crer em tudo; são duas soluções igualmente cômodas, que nos dispensam de refletir”...

leiam magnífico texto do caro irmão Alceu e acompanhem DEVOCIONAL no facebook



DEVOCIONAL "UM POUCO DE LUZ" (18/04/16)
RELIGIÃO, POLÍTICA E FUTEBOL não se discute”. Sempre que ouço esse jargão fico incomodado. Primeiro pelo fato de nivelar religião, que em tese trata do transcendental, a uma partida de futebol ou a política. É verdade que tem “religião” que perde para futebol e política; porque envolvidas em interesses mesquinhos; mas estamos falando de “religião séria”.

É muito triste que pessoas sem um pingo de temor envolvam o nome de Deus [seus atributos, pois nem conhecem o nome], nas partidas de futebol. Orações, rezas, oferendas são feitas num misto de cristianismo e macumbaria. Será que não param para raciocinar por que motivo Deus estaria “jogando” a favor de um time contra outro? Atletas cristãos costumam orar apenas para que Deus guarde de um acidente.

Quanto à “política e religião”, embora ambas em tese tenham interesses comuns, pois visa o bem estar da sociedade; contudo, é quase como água e óleo, não se misturam; e quando acontece a mistura é porque a religião não passa de um partido político, e a política não passa de uma religião; de puro fanatismo.

Henri Poincaré, filósofo do século 19, dizia: “Duvidar de tudo ou crer em tudo; são duas soluções igualmente cômodas, que nos dispensam de refletir”. Na religião isso acontece até com mais frequência que no futebol e na política. O devoto prefere acreditar em tudo que a liderança diz, sem questionar, sem discutir, sem refletir. O garoto Jesus de Nazaré, aos 12 anos de idade já questionava os líderes de sua congregação. Não os desrespeitou em momento algum, mas por três dias [discutiu] ouvindo e interrogando os mestres (Lc 2:46).

Se no futebol e na política as pessoas deixassem o fanatismo de lado e “discutissem”, questionassem, não teríamos gasto milhões com estádios para a Copa do Mundo, que não produziram resultados além da partida em si, muito cara por sinal. Estes mesmos reclamam por saúde, segurança e educação. Mas aplaudiram o desperdício.

Na política, focam em nomes e em partidos, e não em programas e doutrinas, e acabam elegendo os mesmos “ratos para cuidar dos queijos”, e os mesmos “coelhos para cuidar da horta”. Por não refletir, discutir, questionar, acabam acreditando na mídia tendenciosa, e em projetos assistencialistas que ao final ficam caríssimos para a sociedade. Diz um provérbio chinês: “Não dê o peixe, ensine a pescar”. Peixes dados costumam sair caros e alimentam por uns dias. Se ensinarmos a pescar [estudar e trabalhar] vai alimenta-los a vida toda.
Religião, deriva do termo grego e latino, e significa etimologicamente “religar”. Religar o homem com Deus, por isso é coisa para se discutir e não aceitar passivamente a fé idealizada por alguns. A Bíblia não proíbe discussões, ela desencoraja a contenda, a intriga e a intolerância. Discutir é questionar, analisar, achar a razão.

O servo do Senhor não vive a contender; numa guerra de palavras e opiniões; antes deve ser brando para com todos; apto para instruir e pronto em ouvir contradizentes, sendo paciente, disciplinando com mansidão aos que se opõem na expectativa de que Deus leve ao arrependimento e conhecimento da Sua verdade (II Tm 2:24, 25).

Estamos diante uma nova situação política em nossa querida nação. Não desejada, mas inevitável. Que todos nós possamos refletir e agir com sabedoria e prudência. Que os ânimos sejam serenados, as pessoas se desarmem, afinal somos todos “irmãos” quanto à nacionalidade; e que nós cristãos oremos pela Pátria, e por todos os homens e mulheres, conforme somos ensinados.


Alceu Figueiredo / Texto atual e comentários / DEVOCIONAL "Um pouco de Luz"


Mei Mazzaro
Deixo aqui o meu A PAZ DE DEUS,
para aquela gente simples que não sabe nem escrever "impeachment" corretamente, mas quando a virtude de Deus a toma, fala japonês, inglês, francês, árabe e até a língua dos Anjos.
"Não somos melhores, somos diferentes."
Mei

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